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PR5 ARC - Rota das Tormentas - Aveiro, Arouca, Janarde, Silveira

Uploaded by peregrino on Jun 04, 2015
Region: Portugal

Route type: Hike
Total climb: 4,331.99 ft Difficulty: Tough
Distance: 15.23km, 9.46 miles.   (8)

About trip

PR5 - Rota das Tormentas, inicia-se junto à capela de Silveiras. Está marcado nos dois sentidos sendo assim possível iniciá-lo em Janarde e fazer a ascensão até Silveiras. Neste sentido, o nível de dificuldade aumenta de moderado/ difícil para muito difícil ou “tormentoso”, se bem que contornando sempre o Alto das Tormentas. O percurso é de travessia e não havendo transporte de recolha no final, o regresso deve ser feito pelo mesmo caminho, em sentido inverso, pelo que temos que contar com uma subida bastante acentuada e no total com o dobro de quilómetros. 

Começando a descer até à ribeira de Silveiras e depois do atravessamento desta, inicia-se a subida. Primeiro por um caminho de calçada, depois por trilhos de montanha até ao ponto mais alto do percurso: à portela Malhada com 646 metros de altitude.

O caminho prossegue pela curva de nível, não descendo nem subindo significativamente, até iniciar a descida para Cortegaça. Durante este trajecto, a paisagem é deslumbrante: vales profundos que se encaminham para o vale do Paiva, encostas íngremes e floridas, a vista da Serra de Montemuro ao longe, a norte…

Em Cortegaça inicia-se uma pequena subida até à cumeada, onde existe um estradão à esquerda, sendo a estrada à direita asfaltada.

Vamos pelo estradão durante cerca de 200 metros iniciando-se aí a descida para Meitriz. Este caminho era o que ligava o “caminho dos funerais” a Meitriz sem ir à Portela e por onde antigamente descia o gado para a feira de Castro de Aire. É conhecido pelo “caminho das vacas”.

A descida até Meitriz é em zig-zag, passando por dentro da aldeia, e seguindo até à ponte sobre o rio Paiva que faz a ligação com Além-do-Barco e com Sobral, mais acima. Se continuássemos pelo mesmo caminho chegávamos a Alvarenga.

Sem atravessar a ponte, inicia-se a subida pelo estradão que nos leva ao antigo “caminho dos funerais” de Meitriz.

Subimo-lo, passando por trás de uma casa de construção recente e por uma portela até ao antigo caminho de Silveiras (hoje cortado pelos estradões) iniciando-se aí suave descida para Janarde.

Ao longo deste caminho fruímos belas panorâmicas sobre o rio Paiva, com os seus meandros e pequenas praias fluviais.

Por fim chega-se ao largo da igreja matriz de Janarde.


Ficha Técnica:

Partida: Junto à Capela de Silveiras

Chegada: Aldeia de Janarde

Âmbito: Desportivo, cultural, ambiental e paisagístico

Tipo de Percurso: Linear, por caminhos tradicionais sendo alguns de calçada, especialmente junto às aldeias. Trilhos de montanha e alguns estradões

Distância a percorrer

16,2km: 8,1km de ida e 8,1km de volta

Duração do percurso

Cerca de 6h: 3h de ida e 3h de volta

Nível de dificuldade

Médio/Alto

Altitudes

- Máxima: Portela Malhada - 646

- Mínima: Rio Paiva - 200m 

Desníveis

- Silveiras à Ribeira de Silveiras: descendente moderado (593<510)

- Ribeira de Silveiras à Portela Malhada: ascendente moderado a forte (510>646)

- Da Portela Malhada a Cortegaça: descendente de moderado a forte (646<500)

- Do estradão da cumeada a Meitriz/Rio Paiva: descendente forte (581<200)

- Do Rio Paiva à Portela: ascendente moderado (200>374)

- Da Portela a Janarde: descendente suave (374<218)

Época aconselhada

Todo o ano



Mais informações:


Janarde 

Janarde é uma das freguesia do Concelho de Arouca, tem de área cerca de 1746 hectares, dista cerca de 20 Km da sede do Município, situa-se na bacia do Rio Paiva, com território numa e noutra das suas margens. A criação desta freguesia foi confirmada em 10 de Dezembro de 1803, por acórdão do Tribunal da Santa Igreja Patriarcal, na sequência da oposição dos moradores dos lugares de Carvoeiro, Telhe, Silveiras, Póvoa, Bacelo, Meitriz e Janarde à continuação da sua inserção na freguesia de Alvarenga.

Durante a 2.ª Guerra Mundial, foram exploradas na área desta freguesia 13 minas de volfrâmio. Permanecem visíveis por toda essa área sinais de exploração do minério.


O Rio Paiva banha o vale estreito das zonas mais fundas da freguesia de Janarde, delimitando-a, em grande parte, da de Alvarenga. Há porém uma pequena parte da freguesia que se situa na margem direita do Rio Paiva, encravada entre o Rio e a freguesia de Alvarenga, cuja ligação com os demais lugares da freguesia de Janarde, na outra margem do Rio, até algumas décadas atrás, quando o caudal do Rio permitia se fazia por barco. Quando faltava o barco ou o Rio ia mais cheio as populações do lugar ou lugares de cada uma das margens, para chegar à outra, tinham de percorrer muitas dezenas de quilómetros. Desde há cerca de 5 anos as duas margens do Rio encontram-se ligadas por uma ponte nova, que encurtou a distância entre as respectivas povoações para algumas centenas de metros.

O Paiva conhecido como o rio menos poluído da Europa, é totalmente português: nasce a sul de Moimenta da Beira e desagua no Douro, junto à Ilha dos Amores.

É um típico rio de montanha. As suas águas correm bravas, quase sempre no fundo de desfiladeiros de vertentes abruptas. Uma ou outra vez, faz uma pausa na sua correria para a foz e delicia-nos com a tranquilidade das suas águas, nas praias fluviais da Paradinha, Areinho, Janarde, Meitriz, Vau e Espiunca. As margens guardam, em alguns locais, uma vegetação esplendorosa, com espécies originárias e muitas delas raras. A sua fauna é igualmente muito rica e diversificada.

O Rio Paiva é também tido como uma das melhores pistas da Europa para a prática de canoagem e de rafting.

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